Outro dia eu falei para a minha filha Nina guardar a panela do feijão na geladeira. Só que a panela estava aberta. Eu falei: – “Tampa e coloca na geladeira”. Só que era uma panela de pressão e ela nunca havia fechado uma panela de pressão. Ela ficou ali, tentando fechar e eu só olhando… Eu pensei: – “Ela vai descobrir. Uma hora ela vai descobrir como fecha”.
Imagina se eu vou lá e fecho para ela! Que oportunidade eu teria tirado, uma oportunidade gigante de aprendizado na vida dela. Porque quando a gente aprende a coisa por nós mesmos, a gente aprende e não esquece mais. Agora se eu vou lá e faço por ela, como ela vai aprender? Ou se eu sempre explico para ela como faz? Ela não vai ter esse tempo de quebrar a cabeça e de se frustrar também, porque ela teve que fazer umas cinco tentativas até conseguir fechar a panela.
E não é uma tarefa fácil pra gente que é educador, professor, pra gente que é pai ou mãe! Nós já queremos entregar tudo mastigadinho e, com isso, tiramos enormes possibilidades de aprendizado. E de frustração! Ela vai se frustrar, mas vai crescer forte, vai crescer confiante, vai saber que ela é capaz porque, nesse processo, ela não só descobre como se fecha a tampa da panela de pressão; ela descobre que ela é capaz de descobrir isso sozinha. E, com isso, ela se fortalece. Daí vai chegar lá na frente, na vida, ela vai confiar naquilo que ela for fazer porque vai saber que ela é capaz – ninguém ficou fazendo as coisas por ela ou falando as coisa, o tempo todo, na cabeça dela. E daí, quando ela tiver um primeiro NÃO na vida, ela vai falar “Tudo bem, a vida é assim mesmo. Bola pra frente!”.
Quase lá…
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